O porco é um animal bastante interessante para o uso culinário. Apesar desse animal ter um porte físico menor do que se comparado ao boi, na culinária, o aproveitamento da sua carne é bem maior. Do porco, usa-se diversas partes como ingredientes para diferentes preparações, como a cabeça, pé, banha, rabo, o que não acontece no caso do boi.
O consumo desse tipo de carne pelo brasileiro ainda é muito baixo, quando comparado a outros países, porém com a alta da carne de boi e por ações realizadas no último ano pelo Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDSE), observa-se recentemente, um aumento do consumo.
A seguir segue um link com a reportagem completa publicada no site Universidade on-line de Viçosa, em abril deste ano, que discute mais sobre o consumo de carne suína no nosso país.
A seguir segue um link com a reportagem completa publicada no site Universidade on-line de Viçosa, em abril deste ano, que discute mais sobre o consumo de carne suína no nosso país.
Ainda com relação à carne de porco, a Veja publicou em dezembro do ano passado uma reportagem bastante curiosa relativa à produção de carne de porco in vitro por cientistas da Holanda a partir de células musculares dos animais. O objetivo de tal pesquisa é reduzir a criação excessiva de animais em cativeiro para abatimento. O governo Holandês já gastou quase 3 milhões de dólares nesse estudo, mas ainda está em processo de aperfeiçoamento. Será mesmo que no futuro próximo iremos comer linguiça in vitro? É só esperar para ver!
Pesquisa holandesa pode acrescentar linguiça in vitro ao cardápio em um ano
Cientistas de um laboratório da Universidade de Tecnologia Eindhoven, na Holanda, poderão propor em breve uma mudança na alimentação das pessoas. Eles começaram a desenvolver carne in vitro, a partir de células musculares de animais. Seu objetivo é reduzir a criação excessiva de animais em cativeiro para abatimento.
O procedimento começa a partir da retirada de uma pequena parcela do músculo de um porco. Desse tecido, são extraídas células miosatélites (células-tronco adultas responsáveis pelo crescimento dos músculos) que são adicionadas a uma substância chamada "soro de crescimento animal livre" para estimular a multiplicação das células. Coloca-se a mistura em um esqueleto artificial, onde as células se agrupam e criam miofibras que, por sua vez, formarão músculos.
Segundo Mark Post, responsável pela pesquisa, apesar dos avanços, o processo ainda precisa ser aperfeiçoado e barateado. Ele calcula que ainda serão necessários mais um ano de pesquisa e 250.000 dólares pelo menos para se fabricar um tipo de linguiça acessível ao consumidor em até um ano, a um preço razoável. O governo holandês já investiu 2,6 milhões de dólares no estudo. Mas a equipe de Post está de olho no prêmio de 1 milhão de dólares prometido por uma entidade americana de defesa dos animais para quem conseguisse criar uma carne de galinha sintética e levá-la ao prato da população até 2016.
Há algum tempo percebi que isso poderia ter um impacto muito maior do que qualquer trabalho médico que eu estive fazendo por mais de 20 anos - em termos de benefícios ambientais, à saúde humana, e contra a fome mundial", salienta o pesquisador, acrescentando que uma dieta vegetariana consome 35% menos água e 40% menos energia para ser produzida. A pesquisa foi publicada na última edição da revista Nature.
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