Como foi visto na aula prática, as frutas são compostas principalmente por água e tem uma fração de carboidratos que varia entre 5 e 20%. Porém, a fração protéica é muito pequena e sua fração lipídica pode varia de 0 a 35% do valor nutricional das frutas.
Existem também as chamadas frutas oleaginosas, que apresentam até 60% de lipídeos em sua composição, além de conter minerais como selênio, cobre e magnésio. São exemplos de oleaginosas: amêndoas, nozes, avelãs, castanha-do-Pará, castanha-de-caju, entre outras.
Segundo Araújo et. al. 2007, a grande variedade de frutas encontradas hoje se deve a anos de cultivo e seleção. Os primeiros cultivos começaram no leste do Mediterrâneo e estendeu-se até o Mar Cáspio. Através das colonizações, os imigrantes espalharam o cultivo por diversos países. Ainda segundo a autora, o Brasil possui uma das maiores variedades de frutas do mundo, devido sua superfície e diversidade climática.
Com relação à cocção das frutas, o maior objetivo é melhorar a digestibilidade, através do abrandamento da celulose. As frutas podem ser transformadas em doces, pastas, geléias, compotas e frutas secas, o que permite um prolongamento de sua vida útil.
No trecho a seguir, podemos encontrar informações sobre uma fruta muito interessante, o DEKOPON:
É uma variedade de tangerina que tem origem japonesa e foi criada em 1972 em Nagasaki. Não possui sementes, é exótica e suculenta, possui polpa bem doce e cor alaranjada. Sua casca é levemente enrugada. Tem uma grande protuberância na parte que fica aderida à planta e um tamanho grande que, na média, pesa aproximadamente 400 gramas, podendo um de seus maiores frutos atingir mais de um quilo. Possui vitaminas B e C e também potássio.
A colheita ocorre entre os meses de abril e agosto, tendo safras temporãs de setembro a dezembro. As condições necessárias para o plantio envolvem clima ameno, solo bem drenado, fértil, solo profundo e boa disponibilidade de água durante o ano. Os frutos são consumidos in natura, em forma de doces, sucos e geléias.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário