sábado, 2 de julho de 2011

CHURRASCO DE FRALDINHA

Depois ver as dicas do profissional em carnes Wessel na postagem de "CARNES", que tal acompanharmos como fazer um delicioso churrasco de Fraldinha? Segundo o profissional esta é a carne de mais fácil identificação do sentido das fibras. Além disso, Wessel conta que antigamente tal corte já foi considerado como carne de segunda, apesar de se encontrar no quarto traseiro do animal. 
Enfim, hoje sabemos que a fraldinha está nos melhores churrascos! No entanto, esta é de difícil preparo, por isso vamos acompanhar todas as dicas do profissional para acertar no nosso churrasco!
Essa receita vai especialmente para o professor Gilberto Simeone que é um adorador do bom churrasco!



E para aqueles que preferem uma carne mais temperada, aí vai outra dica do Wessel  de como fazer a fraldinha:


Espero que gostem! 

QUEIJOS ITALIANOS

O vídeo abaixo mostra uma reportagem apresentada no "Jornal Hoje" sobre queijos Italianos ... Os queijos são de dar água na boca! E já que não estamos na Itália para saborear um desses, vamos saborear ao menos com os olhos !




Agora que já vimos um pouquinho da origem desses queijos italianos que tal uma receita para aplicarmos? Veja abaixo como fazer o molho quatro queijos


E para os que esqueceram como fazer o molho Bechamel segue a receita abaixo:

Molho béchamel

Receita enviada por Tudo Gostoso
10min
porções
21 opiniões (opine)

  • Modo de Preparo
  1. Derreta a manteiga e aos poucos misture a farinha de trigo, deixando formar um creminho levemente dourado
  2. A seguir coloque o leite também aos poucos e mexa até engrossar
  3. Acrescente os temperos e está pronto
  4. Todo o processo deve ser feito em fogo baixo
  5. Se tiver, utilize um batedor ( fouet ) para facilitar o preparo
    Informações Adicionais
  1. A receita é a tradional francesa, acrescentar creme deleite, catupiri descaratriza o molho.
    Seguindo a receita dificilmente o seu molho vai empelotar, se acontecer leve o molho empelotado ao liquidificador e retorne-o ao fogo.

CEREAIS - RAÇÃO HUMANA

Os Vídeos abaixo mostram diferentes ponto de vista sobre a chamada Ração Humana, um combinado de cereais. E então? O que você achou? Realmente é válido?



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O outro vídeo encontra-se no link abaixo:


quinta-feira, 30 de junho de 2011

FERMENTOS

Os fermentos podem ser de duas origens: química ou biológica. Na aula prática, tivemos a oportunidade de preparar receitas utilizando os dois tipos. Em relação ao nosso Box, em específico, realizamos um bolo de aveia, banana e maçã e para tanto utilizamos o fermento químico.

A questão é: Por que usar o fermento?

O fermento químico que é uma substância que por influência do calor ou umidade, desprende gases capazes de aumentar o volume e a porosidade da preparação.

A Revista superinteressante, publicou em Fevereiro de 2001 a explicação mais detalhada de tal fato:

Por que o fermento faz a massa crescer?

 "Porque libera gás carbônico (CO2) em reações químicas, formando bolhas no meio da massa que fazem com que ela aumente de tamanho e fique fofa. Existem dois tipos de substâncias usadas para esse fim: o fermento biológico é composto por microorganismos vivos – leveduras – que se reproduzem graças à temperatura da massa e ao açúcar presente nela, que lhe serve de alimento. Durante a reprodução, os microorganismos liberam gás carbônico. O fermento químico, como explica o farmacêutico bioquímico Eugenio Aquaroni, da Universidade de São Paulo, é composto por um biocarbonato e um ácido orgânico, que, quando aquecido a uma temperatura de 50 a 60 graus Celsius e em contado com a umidade da massa, reagem e também liberam CO2 ."

Em janeiro de 2004, a revista também publicou a dieferença mais detalhada sobre os dois tipo de fermentos:

Qual a diferença entre os fermentos biológico e químico?

"O fermento biológico é composto por fungos microscópicos vivos, enquanto o químico (ou em pó) é feito à base de bicarbonato de potássio. A forma como eles agem é bastante distinta. Os fungos do fermento vivo se alimentam da glicose da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico (ou dióxido de carbono) que fazem a massa crescer. Já no fermento químico, o mesmo gás é obtido em reações do bicarbonato de sódio com algum ácido. Na fabricação do fermento em pó, o bicarbonato é misturado a substâncias que se tornam ácidas ao entrar em contato com líquidos ou quando são aquecidas. O pó já começa a reagir na hora de bater o bolo e, na maioria das vezes, continua a fazê-lo enquanto o bolo está no forno. Já os fungos do fermento biológico demoram um pouco a fazer seu trabalho e morrem no calor do forno. Assim, em receitas com fermentação biológica, como pães e pizzas, é necessário esperar a massa crescer antes de começar a assá-la."

CEREAIS

A aula prática de Cereais se limitou basicamente à realização dos diferentes tipos de arroz. Sabe-se, porém que o grupo dos cereais é muito amplo e agrega uma diversidade de outros alimentos como o trigo, milho, aveia, macarrão, etc. Com relação à composição nutricional de macronutrientes, os cereais apresentam maior proporção de carboidratos, sendo importantes do ponto de vista nutricional para fornecer energia e também outros nutrientes como a vitamina E, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio e zinco.

A seguir segue curiosidades relativas à dietética desse grupo tão importantante para a nossa alimentação, publicada na Revista Superinteressante, no mês de junho de 2003.

Por que a maioria das massas é feita com farinha de trigo?

A resposta é simples. A farinha do trigo e de alguns outros cereais, como o centeio, a cevada e o triticale, contém proteínas que são diferentes das de outros cereais, como o arroz e o milho. Quando misturadas com água as proteínas do trigo (a gliadina e a glutenina) formam um complexo do qual você certamente já ouviu falar: o glúten. Durante o preparo desses alimentos, o pão passa por um processo de fermentação. O glúten, então, é capaz de reter o gás carbônico que é formado durante essa fermentação – e, sem ele, as bolhas do gás que se expande enquanto o pão assa escapariam facilmente, fazendo a massa murchar. Ele também é responsável pelas características que podemos observar especialmente no preparo da massa: a elasticidade e a coesão. Se você puxar uma massa de pão ainda sem assar, vai notar que ela é consistente e que se estica.

É possível fazer pães com farinhas sem glúten, desde que haja também uma certa quantidade de farinha de trigo na sua preparação – receitas de broa de milho, por exemplo, costumam misturar fubá e trigo. Já, diferentemente do pão, a massa de bolo não tem essas características e, por isso, pode ser feita com outros ingredientes, como a farinha de mandioca. “Isso acontece porque o bolo não precisa crescer tanto, nem formar uma massa tão consistente quanto a do pão”, afirma a professora Ursula Lanfer Márquez, do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).

Por que se deve cozinhar macarrão em água que já está fervendo?

Se, em vez de pôr o macarrão cru em água fervente, você colocá-lo “numa fria”, várias substâncias contidas no alimento vão dissolver. A massa das pastas têm alta concentração de substâncias, como os sais minerais, que se dissolveriam na água fria. Além disso, existe a possibilidade de o macarrão grudar, por estar cozinhando lentamente. Quando colocamos o macarrão em água fervente, ao contrário, o amido da superfície do macarrão vai se gelatinizar imediatamente, conservando os nutrientes que ele contém. Ao mesmo tempo, é possível controlar melhor o tempo de cozimento, para que o macarrão não amoleça demais. Você vai poder comer um delicioso macarrão e, ao mesmo tempo, ter uma alimentação saudável. O sal colocado na água serve apenas para agregar sabor. Ele não aumenta significativamente a temperatura da fervura da água. Quanto ao óleo adicionado à água, ele servia para soltar os fios de macarrão.

Isso porque antigamente só se fazia macarrão com trigo de grãos moles, mais grudento que o de grão duro, base de muitas massas feitas hoje em dia. A melhor receita para um macarrão soltinho é cozinhá-lo em muita água – pelo menos um litro de água para cada 100 gramas.

 A água fervente transforma o amido da superfície do espaguete em gelatina. Assim, os nutrientes do seu interior não escapam.








CARNE DE PORCO

O porco é um animal bastante interessante para o uso culinário. Apesar desse animal ter um porte físico menor do que se comparado ao boi, na culinária, o aproveitamento da sua carne é bem maior. Do porco, usa-se diversas partes como ingredientes para diferentes preparações, como a cabeça, pé, banha, rabo, o que não acontece no caso do boi.

O consumo desse tipo de carne pelo brasileiro ainda é muito baixo, quando comparado a outros países, porém com a alta da carne de boi e por ações realizadas no último ano pelo Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDSE), observa-se recentemente, um aumento do consumo.

A seguir segue um link com a reportagem completa publicada no site Universidade on-line de Viçosa, em abril deste ano, que discute mais sobre o consumo de carne suína no nosso país.

 
 
Ainda com relação à carne de porco, a Veja publicou em dezembro do ano passado uma reportagem bastante curiosa relativa à produção de carne de porco in vitro por cientistas da Holanda a partir de células musculares dos animais. O objetivo de tal pesquisa é reduzir a criação excessiva de animais em cativeiro para abatimento. O governo Holandês já gastou quase 3 milhões de dólares nesse estudo, mas ainda está em processo de aperfeiçoamento. Será mesmo que no futuro próximo iremos comer linguiça in vitro? É só esperar para ver!

Cientistas fabricam carne de porco em laboratório

Pesquisa holandesa pode acrescentar linguiça in vitro ao cardápio em um ano


Cientistas de um laboratório da Universidade de Tecnologia Eindhoven, na Holanda, poderão propor em breve uma mudança na alimentação das pessoas. Eles começaram a desenvolver carne in vitro, a partir de células musculares de animais. Seu objetivo é reduzir a criação excessiva de animais em cativeiro para abatimento.

O procedimento começa a partir da retirada de uma pequena parcela do músculo de um porco. Desse tecido, são extraídas células miosatélites (células-tronco adultas responsáveis pelo crescimento dos músculos) que são adicionadas a uma substância chamada "soro de crescimento animal livre" para estimular a multiplicação das células. Coloca-se a mistura em um esqueleto artificial, onde as células se agrupam e criam miofibras que, por sua vez, formarão músculos.

Segundo Mark Post, responsável pela pesquisa, apesar dos avanços, o processo ainda precisa ser aperfeiçoado e barateado. Ele calcula que ainda serão necessários mais um ano de pesquisa e 250.000 dólares pelo menos para se fabricar um tipo de linguiça acessível ao consumidor em até um ano, a um preço razoável. O governo holandês já investiu 2,6 milhões de dólares no estudo. Mas a equipe de Post está de olho no prêmio de 1 milhão de dólares prometido por uma entidade americana de defesa dos animais para quem conseguisse criar uma carne de galinha sintética e levá-la ao prato da população até 2016.

Há algum tempo percebi que isso poderia ter um impacto muito maior do que qualquer trabalho médico que eu estive fazendo por mais de 20 anos - em termos de benefícios ambientais, à saúde humana, e contra a fome mundial", salienta o pesquisador, acrescentando que uma dieta vegetariana consome 35% menos água e 40% menos energia para ser produzida. A pesquisa foi publicada na última edição da revista Nature.

CARNES

Durante as aulas não apenas de dietética, mas também de planejamento e de administração em UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição), percebemos o valor das carnes no cardápio. Além de ser um dos principais componentes do prato principal e o ingrediente de maior custo, é também fonte de muitos nutrientes importantes como ferro, vitamina b12 e proteínas. Assim, torna-se de extrema importância para os futuros profissionais da nutrição, o conhecimento relacionado à dietética desse alimento. Nas aulas práticas, tivemos a oportunidade de trabalhar com o frango, a carne vermelha e peixes, com os diferentes métodos de cocção relacionados às carnes e também discutir um pouco sobre os diferentes cortes e suas aplicações, na aula teórica.


A seguir segue um vídeo em que o especialista em carnes István Wessel ensina como fazer os melhores cortes de fraldinha, picanha, contrafilé e bisteca para churrasco.